segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Qual a opinião de vocês sobre a Charge??


18 comentários:

  1. A ilustração implica nitidamente a inserção negativa do aparato tecnológico em detrimento do olhar integral e humanizado para com o paciente critico/grave inserido no ambiente intensivo. É notório, e ao mesmo tempo assustador como a vida de pessoas enfermas são copiosamente levadas como meramente objetos e corpos "frios" de uma prática insatisfatória e mecanizada, onde o sujeito torna-se apenas mais um entre tantos outros que necessitam de um cuidado efetivo, humanizado, integral, tornado-se o paciente coparticipe do seu processo de restabelecimento e recuperação. Implicações estas, nos remete a fragilidade e necessidade de qualificação e educação continuada como aliados para uma busca e ressignificação da assistência em saúde.

    Fernanda Silveira, Acadêmica do 9º período de Enfermagem/ UERN

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  2. Esta realidade não está muito distante da maioria dos serviços, pelo contrário, é algo bastante presente. Porém, não se pode colocar este comando nas mãos unicamente dos profissionais. O primeiro Crtl+Alt+Del quem dá é o Governo. Seguindo o pensamento da Charge, o Governo é o Usuário Administrador do Sistema e os profissionais o Usuário sem privilégios de Administrador. Nesse caso, como os profissionais poderão usar o Ctrl+B se o Governo insiste em usar o Ctrl+Alt+Del? Seja por meio da falta de incentivo aos profissionais, falta de investimento e até sucateamento das instituições de saúde, etc. Na maior parte dos casos o problema não está/sai das mãos dos profissionais.

    Anderson Rodrigues de Sousa, Acadêmico do 7º Período de Enfermagem - UERN - CAMEAM

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  3. Como até já mencionado no comentário anterior, a charge traz a reflexão para o aumento gradativo do desenvolvimento e da utilização dos aparatos tecnológicos nos tempos atuais nas diversas áreas, especificamente neste caso, na área da saúde. Tais aparatos representam avanços que contribuem para qualificar a assistência em saúde, todavia, se utilizados de forma exclusiva pelos profissionais, torna-se uma prática mecanizada, que não valoriza os aspectos humanos tão discutidos na literatura e no setor. Nesse contexto, os profissionais que enaltecem totalmente as tecnologias (que não são perfeitas e estão sujeitas a falhas) em suas práticas, não estão atuando da maneira mais correta ou ideal, pois ao agirem assim, deixam em segundo plano aspectos essenciais aos cuidados clínicos qualificados e não conseguem cumprir com princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), como, por exemplo, o atendimento integral dos sujeitos.

    Danyllo Junior - Acadêmico do 7° Período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN

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  4. A Charge trás uma reflexão sobre um cenário muito corriqueiro nos sistemas de saúde, que é a forma mecanizada como os profissionais prestam a assistência. Apesar da ilustração trazer o ambiente intensivista como pano de fundo, sabemos que isso acontece em todos os níveis de atendimento dos serviços de saúde. É importante frisar que os aparatos tecnológicos são indispensáveis para a prestação dos serviços de saúde, principalmente em uma UTI, não confundindo, dessa forma, isso com mecanização, até porque em um sentido mais amplo, humanizar os serviços não diz respeito apenas a realizar um bom acolhimento, mas assistir o usuário de forma integral, trazendo implicações interessantes e importantes para o nosso questionamento, pois para que o profissional possa realizar um atendimento integral ele necessita de alguns requisitos, como: equipamentos adequados e funcionantes, ambiente agradável e confortável, equipe qualificada com treinamentos e educação continuada, entre outros. Nesse sentido, é importante que a Gestão trabalhe em simbiose com as redes de serviço, para poder diagnosticar os problemas pertinentes e com isso saná-los, buscando assim, alcançar seus objetivos, onde o principal deles é prestar uma assistência humanizada, qualificada e integral, embasados nos princípios defendidos pelo SUS.

    Sancherleny Bezerra de Carvalho - Acadêmica do 9º período do curso de Enfermagem - CAMEAM/ UERN.

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  5. A charge apresentada é ilustração real da falta de humanização para com a vida dos usuários dos serviços de saúde. A ação realizada pelo profissional da imagem, fere não só o código de ética de sua profissão ( que não lhe dá o direito de prejudicar o outro, a quem lhe foi confiado o cuidado ), mas principalmente o código dos direitos humanos, que entre eles está o direito à vida, bem como também o direito à saúde. Comportamentos como esse, por parte dos profissionais de saúde, contribuem ainda mais para o enfraquecimento do nosso sistema de saúde que já é vítima de um sistema econômico capitalista e de um governo que favorece o crescimento do capital, mas que não dispensa maiores investimentos financeiros para o setor saúde, o que acaba por gerar incipiência nos serviços oferecidos. É de extrema necessidade que, embora os serviços de saúde deixem a desejar, os profissionais possam se reconhecer como atores importantes para a efetivação de um sistema de saúde melhor e entendam também que o problema não acaba quando se decide finalizar a vida de um paciente, mas sim, quando há a busca e a luta por um SUS mais universal, equânime e integral.

    Yves Moreira de Freitas - Acadêmica do 7º Período do Curso de Enfermagem - CAMEAM/UERN.

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  6. Na verdade a charge nos traz, algo que esta presente e que pode ser visualizado na nossa realidade e de forma cada vez mais crescente. o que é perceptível é que a charge nos possibilita está reflexão, sobre a utilização da tecnologia por ser cada vez mais evidenciadas e valorizadas, o que acaba tornando a assistência mais tecnicista e mais mecanicista, sem a devida valorização das pessoas que recebem está assistência pelas pessoas que a realização. O que poderia ser possível, e poder ser utilizado o aparato tecnológico, mas sempre e principalmente levando em consideração os usuários, prestando uma assistência mais humanizada.
    Helen Nascimento dos Santos- acadêmico do 7º período de enfermagem- CAMEAM/UERN

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  7. Existe uma íntima relação entre aparelhos tecnológicos e a Unidade de Terapia Intensiva. Isto se dá pelo fato de que o setor em questão é destinado ao cuidado de pacientes graves que necessitam de monitorização contínua. A charge reflete duas questões principais: A primeira referente ao processo de mecanização do cuidado, uma vez que a própria rotina do ambiente tende a aprisionar e tornar o profissional dependente de tais equipamentos e, a segunda, remete-se ao sucateamento do setor que, em teoria, demanda de toda uma logística específica que compreende desde o número de usuários, profissionais, entre outros e que, na grande maioria das vezes, se sustenta à base do improviso, muitas vezes com instrumentos inadequados para o uso, com sobrecarga de trabalho, etc.
    Fernanda Queiroz - 7º período de enfermagem - CAMEAM/UERN.

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  8. Chega a ser assustador o modo como as vidas são tratadas em muitas situações como esta, representada na charge. Não são mais tão raras as notícias na mídia que evidenciam este tipo de realidade, uma realidade cruel, desumana que vai contra todo e qualquer princípio ético e moral estabelecido, algo que mais assemelha-se a cenas de filme de terror, só que ocorridas na vida real!

    Júlio César, Acadêmico do 7° Período de Enfermagem, CAMEAM/UERN.

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  9. A industrialização nos dias atuais acarretou consigo os avanços tecnológicos também na área da saúde, que trazem diversos benefícios e contribuem para a minimização ou até mesmo a resolução de problemas, no que condiz a assistência disponibilizada nos serviços de saúde à população, favorecendo assim em melhores condições de vida para os usuários. No entanto, a charge consegue exprimir uma triste realidade comumente visualizada nos serviços de saúde, que é concretizada em uma mecanização da assistência através da utilização de forma excessiva dos aparatos tecnológicos, que acaba impondo uma assistência contraposta a que desejamos almejar, que se conforma em uma assistência integral, resolutiva e humanizada embasada nos princípios do SUS. Dessa forma, é importante que nós enquanto acadêmicos de enfermagem e futuros profissionais de saúde possamos refletir sobre essa realidade apresentada e pensar sobre nossa prática e até que ponto a evolução tecnológica pode ser traduzida como um auxílio benéfico para a assistência a saúde e o processo de humanização nos serviços.

    Jannélia Kesley, acadêmica do 7° período de Enfermagem-UERN

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  10. A charge mostra como as novas tecnologias fazem com que a humanização seja cada vez mais esquecida pelos profissionais de saúde, os mesmos devem ter consciência que os aparatos tecnológicos servem para ajudar a dar suporte ao tratamento ao paciente, onde o mesmo deve ser entendido como um ser humano individual, e deve ser tratado com respeito, seguindo sempre as normas e diretrizes do SUS

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  11. A charge propõe talvez uma associação aos antepassados do Homo Sapiens neste caso como se encontra descrito acima da tirinha o Homo Erectus uma espécie que antecede o Homo Sapiens na evolução humana, e que possui como símbolo de conquista tecnológica a ferramenta construída de pedra utilizada como um “machadinho”. Nesta perspectiva a charge nos mostra que o homem evoluiu tecnologicamente, principalmente no setor saúde no que diz respeito ao tratamento dos enfermos, mas que as suas ferramentas ao mesmo tempo em que compõem um avanço elas também podem ser utilizadas inadequadamente podendo causar danos fatais aos seus semelhantes. Além de sugerir a falta de humanização que alguns profissionais possuem em relação aos seus usuários.

    Francisco Ubaldo da Silveira Neto, acadêmico do 7º período do Curso de Enfermagem da UERN-CAMEAM

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  12. A charge nos remete a refletir sobre a mecanização do cuidado em saúde, sendo esta presente não somente no setor de UTI, mas praticamente em todos os setores dos serviços responsável por prestar assistência em saúde no nosso país. Com isso, a "humanização" na assistência em saúde tem ganhado fama de "desumana", sendo este fenômeno engrandecido, na medida em que os profissionais tendem a supervalorizar as tecnologias duras em detrimento das leves e leve-duras.
    Cilas Viana, Acadêmico do 7º Período de Enfermagem - CEN/CAMEAM/UERN.

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  13. A sátira trazida pela charge, ilustra a utilização excessiva das tecnologias duras em detrimento da comunicação entre profissional e usuário no espaço da UTI. Nesse espaço, esse tipo de aparato se faz necessário em virtude do quadro de saúde dos sujeitos que lá estão, todavia o cuidado e a comunição profissional/usuário não devem ser negligenciados em nenhum espaço da assistência em saúde.

    Yago Rodrigues, 7 período de Enfermagem CAMEAM/UERN.

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  14. A charge mostra uma situação que infelizmente é realidade, e que nos choca ao momento que nos faz refletir sobre a perca do valor de uma vida para profissionais que deveriam estar lutando para recuperá-la. A utilização de tecnologia é inegavelmente benéfica aos serviços de saúde, mas muitas acaba por tornar a assistência cada vez mais mecanizada, em que o profissional se distancia do usuário. A falta de humanização e de compromisso com o paciente é o que resulta em acontecimentos como o demonstrado na imagem, em que pacientes graves são visto como "aparelhos e espaço" ocupado e não como pacientes que necessitam de uma maior atenção.

    Flávia Maraísa. Acadêmica do 7° Período de Enfermagem, CAMEAM/UERN.

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  15. O uso desmedido da tecnologia percebida na Charge para manter e prolongar a vida, nos remete a pensar na falta de definição consensual e objetiva do que é o tratamento humanizado. O respeito à autonomia, a sacralidade e a qualidade da vida, a dor, o sofrimento, a limitação do esforço terapêutico, e, sobretudo, o respeito à dignidade da pessoa humana são questões Bioéticas, presentes no cotidiano das UTIs, que não podem se transformar em verdadeiros conflitos éticos.

    Maria Nailde de Carvalho Rufino, acadêmica do 7° período de Enfermagem-UERN

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  16. A charge reflete com muita propriedade a realidade que é vivenciada em muitas Unidades de Terapia Intensiva, onde vive-se constantemente o dilema entre a vida e a morte. As máquinas são tidas como recursos indispensáveis no processo de recuperação dos usuários, é neste sentido que as tecnologias duras devem ser utilizadas, a nosso favor. A favor do bem da humanidade, da qualidade de vida dos sujeitos. Entretanto, algumas vezes elas acabam por serem os únicos recursos, acabam se sobrepondo às tecnologias leves, que são indispensáveis tanto quanto. A charge deixa transparecer a mecanização impregnada ao serviço oferecido na UTI, a frieza dos profissionais de saúde, além de provocar uma discussão ética e moral a respeito do direito à vida. Isso recorda-me os momentos em que tive aulas práticas na unidade hospitalar. De todos os setores que passei, a UTI me pareceu o mais sombrio, é de um silêncio que chega a incomodar. E diante das minhas limitações de ser humano, diante das minhas limitações de acadêmica iniciante ficava me questionando: O que posso fazer por essas pessoas? Meu conhecimento em cuidados de saúde ainda é tão limitado! Até a minha (futura) profissão me impõe alguns limites no que concerne a cuidados clínicos. E inevitavelmente algo me vinha a mente: Você pode usar da sua condição humana para ajudar essas pessoas. Foi aí que eu percebi a extrema importância do olhar capaz de dizer "talvez eu não possa fazer nada por você, mas eu estou aqui". Porque, assim como as pessoas precisam das máquinas, dos medicamentos, dos procedimentos... Elas também precisam da nossa sensibilidade. Elas precisam sentir-se valorizadas e respeitadas. E acho que é isso que nos cabe: sermos profissionais de saúde que restituam vidas e não somente órgãos!

    Acadêmica do 7º período de Enfermagem - UERN/CAMEAM

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  17. Apesar de se falar tanto em Humanização nos serviços de saúde, a realidade vivenciada é esta que a charge nos mostra e faz refletir, isto é, o que se percebe na prática é a mecanização do trabalho em saúde.

    Gleidson Andson, estudante de Enfermagem - CAMEAM/UERN.

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  18. A charge me remete a pensar qual o meu real dever e responsabilidade com a vida das pessoas que necessitam dos serviços dos profissionais dotados da aprendizagem capaz de reduzir e amenizar as necessidades de um cliente seja da UTI ou do serviço público em geral.

    Mayra Garcia. Estudante do 7º período do CEN-CAMEAM

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